CRIAÇÃO: Diego Tavares - roteirista
domingo, 14 de março de 2010
Chuva
Pompeo saiu de casa, com seu guarda-chuva na mão,irritado com a chuva forte que caía essa manhã. É mais um daqueles dias chatos de trabalho onde as pessoas acordam mal humoradas por causa do tempo, pensou ele. Na calçada, uma multidão de pessoas andava apressada, protegidas pelos seus enormes guarda-chuvas, por seus casacos e pelas feições de poucos amigos. Ninguém se dignava a olhar para ninguém. Até que Pompeo se dignou a olhar para alguém. Uma menina, talvez uma estudante que estava indo para a escola, livrou sua mão da proteção do casaco e de seu guarda-chuva e sentiu a as gotas grossas e frias que insistiam em cair essa manhã.Foi impossível não sorrir. E não fazer o mesmo. E enquanto sentia a chuva fria em sua mão, Pompeo pensava que talvez aquele dia não fosse mais um daqueles dias chatos de trabalho onde as pessoas acordam mal humoradas por causa do tempo.
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Diego, bom teor emocional ao personagem. Mas este caso ode se dar em qualquer rua de qualquer cidade. Você chegou a pensar em como ambientar no centro antigo do Rio, para que os diretores foquem seu trabalho?
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